Continuando com o tema Segurança no Trabalho, hoje apresentamos algumas coisas que pessoas fazem ao testar eletricidade que podem causar acidentes. Fique atento!
Embora todo mundo que trabalha com eletricidade desenvolva um respeito saudável por qualquer coisa que possa estar energizada, mesmo o melhor de nós pode cometer erros incomuns ao ser pressionado pelo tempo. A seguir está uma lista de O QUE NÃO FAZER ao realizar medições elétricas.
NÃO:
1 - Substituir o fusível original por um mais barato.
Os multímetros digitais (DMMs) que atendem a todas as normas de segurança incluem um fusível de alta energia especial, projetado para queimar antes que a sobrecarga alcance suas mãos. Os medidores Fluke usam um fusível especial preenchido com areia, projetado para extinguir um arco dentro do invólucro do fusível. Substitua-o pelo mesmo tipo de fusível autorizado.
2 - Usar um pedaço de fio ou metal no lugar do fusível.
Isso pode parecer um reparo rápido se você estiver sem um fusível extra, mas não lhe fornecerá proteção contra um surto de tensão.
3 - Usar a ferramenta de teste errada para o trabalho.
Verifique se sua ferramenta de teste tem a classificação CAT correta para cada trabalho que for realizar, mesmo se isso significar trocar multímetros o dia inteiro.
4 - Pegar o multímetro digital mais barato da bancada.
Se essa ferramenta de teste realmente não tiver as especificações de segurança que ela anuncia, você pode se tornar uma vítima de um acidente de segurança. Procure por marcações detestes de laboratórios independentes, como CSA ou UL que garantem que a ferramenta atende aos padrões.
5 - Deixar de usar EPI.
Eles não se chamam “óculos de segurança” à toa. Tenha e use-os. O mesmo é válido para ferramentas isoladas, luvas isoladas, protetores auriculares, máscara/protetor facial e vestimenta resistente a arco.
6 - Trabalho em um circuito energizado.
Desenergize o circuito sempre que possível e
verifique se ele está desenergizado antes de
iniciar o trabalho. Se for necessário trabalhar
em um circuito energizado, verifique se uma
avaliação de risco de arco foi realizada, use a
tabela H.3(b) da NFPA 70E para selecionar o
EPI apropriado e verifique a operação de sua
ferramenta de teste antes com uma fonte de
tensão conhecida.
7 - Deixar de seguir os procedimentos de
bloqueio/etiquetagem.
Os procedimentos
de bloqueio/etiquetagem existem para
protegê-lo contra um choque elétrico fatal,
não coloque ninguém em risco reenergizando
seu ambiente de trabalho. Analise um
procedimento de amostra de bloqueio/
etiquetagem do Environmental Safety and
Health Group da OSHA, em www.shosha.gov.
8 - Fazer várias tarefas ao medir.
Ao trabalhar
em circuitos energizados, tente não segurar
o medidor em uma mão enquanto testa com
a outra, em uma situação de transiente,
isso poderia criar um caminho para o terra
passando por seu coração. Pendure, repouse
o medidor ou use uma leitura sem fio para
ter o multímetro fora de suas mãos e as
leituras ao nível dos olhos e use uma garra
jacaré para o aterramento, de forma que você
use apenas uma mão para testar o condutor
energizado.
9 - Negligenciar as pontas de prova.
As
pontas de prova são um componente crítico
da segurança do DMM. Verifique se suas
pontas de prova atendem ao nível CAT de seu
trabalho. Procure por pontas de prova com
isolamento duplo, conector de entrada com
cobertura e pontas de prova com protetor
para os dedos e superfície não escorregadia.
Teste as pontas de prova com uma tensão
conhecida antes de usá-las. Prefira pontas de
prova com coberturas ajustáveis. Há inclusive
pontas de prova com fusíveis internos!
10 - Depender sempre de uma ferramenta
de teste antiga.
As ferramentas de teste
atuais apresentam recursos de segurança
desconhecidos até poucos anos atrás. Esses
recursos valem o custo de uma atualização
de equipamento e são muito mais baratos
que uma visita à sala de emergências. Por
exemplo, os novos padrões restringem o
comprimento do metal na ponta de uma
ponta de prova a 4 mm ou menos em
ambientes CAT III/IV.
Sempre lembre desses itens na hora de testar a eletricidade!
Material retirado do site: www.fluke.com.br
Para mais informações e esclarecimentos, entre em contato com nossos especialistas através do e-mail sac@carlsons.com.br
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